A Rede Feminista de Juristas – deFEMde publica manifesto contra a implementação da Reforma Trabalhista, denunciando o desmonte da legislação trabalhista e a confecção de mecanismo legislativo como um facilitador do agravamento das estruturas de opressão em voga no Brasil, e por definição, devastadora às pessoas que, por conta dos marcadores sociais da diferença (classe, raça, gênero, orientação sexual, dentre outros) estão excluídas das relações de poder, propondo que o combate seja travado em todas as trincheiras do Poder Judiciário, lançando mão de mecanismos de controle de constitucionalidade.
Esta é uma disputa eminentemente política; a pressão social é condutora imprescindível do sucesso desta batalha.
No manifesto, a deFEMde também declara imprescindível a socialização dos conhecimentos jurídicos necessários, qualificando e fortalecendo o debate da reforma trabalhista, bem como a plena compreensão de por quem foi feita e a quem interessa, além do reconhecimento e valorização do trabalho reprodutivo, para que se possa tirar as rédeas da condução política das mãos daqueles que concentram o de poder e criar representatividade.
Só alteraremos a política quando alterarmos quem a faz e para quem a faz. A luta só acaba quando conseguirmos construir o futuro.
Clique aqui para baixar o Manifesto, assinado por mais de 100 entidades.
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